Política. O centro acadêmico tem tido um papel do destaque neste momento ímpar para a universidade. Através de assembléia geral, a diretoria pôde assumir uma posição clara nas eleições para o DCJ e reitoria da Ufpi; afinal, uma entidade que hasteia a bandeira de luta pelos direitos dos estudantes não deve omitir-se ou acomodar-se com o falso discurso da neutralidade.
Integração. Esta é condição necessária para que haja uma verdadeira força política no curso de direito. Em 10 meses de mandato, a atual gestão do CA realizou dois interperíodos de futebol de salão. Ora, é sabido por todos que a atividade esportiva, além de ser lúdica e saudável, proporciona um rápido entrosamento entre alunos. Outrossim, para fortalecer ainda mais o sentimento de unidade, foi reativada a “semana do calouro” - que têm se mostrado importantíssima para uma recepção calorosa aos novatos.
DCJ. Há cerca de três meses, houve eleições para chefe e subchefe do Departamento de Ciências Jurídicas. Com apoio incondicional de professores e alunos, foram eleitos os professores Nelson Matos e José do Monte Vieira, respectivamente. Este, trazendo longa experiência, e aquele, representando a “força jovem” (como diria o próprio Prof. Monte), têm um grande desafio pela frente: ajudar a implantar um novo paradigma no curso de Direito. Sem dúvida, o modelo de gestão que vigora está em crise, visto que alguns conceitos e convicções que perduram desde a velha Faculdade de Direito do Piauí têm se mostrado incompatíveis com a realidade atual. No último exame da OAB - que avalia os requisitos para o exercício da advocacia – a média de aprovação da UFPI foi de 67,31%, apenas 2% a mais do que a segunda colocada. Este quadro, que vem se construindo gradativamente, demonstra que, no mínimo, as faculdades particulares têm evoluído numa proporção maior que a nossa.
Futuro. Segundo Immanuel Kant, "Toda reforma interior e toda mudança para melhor dependem exclusivamente da aplicação do nosso próprio esforço”. Dessa forma, é necessário que assumamos a responsabilidade que temos no destino da universidade. A partir de agora, devemos vestir a camisa da campanha de valorização do curso e defender ferrenhamente o lugar que conquistamos. Este é o momento. Se conseguirmos conciliar os interesses de professores e discentes, formando uma parceria entre CA e DCJ, este curso será referência no Brasil, desta vez de forma indiscutível.
Pois bem, chegamos ao fim da terapia. Ao analisar este texto e alguns comportamentos recentes, concluo que talvez não seja mais aquele exímio cafajeste. Temo estar me apaixonando por esta instituição; isto deve ser o motivo de minha histeria.
Ricardo Alves
Diretor do CACC e estudante do 4º período.
Diretor do CACC e estudante do 4º período.
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